As pulseiras com pingente Hamsa, mania entre o público feminino do Marrocos, ainda são novidade para muitas pessoas no Brasil. Destaque no blog da Mariposa do Oriente em uma matéria publicada no dia 13/06/2011 (clique aqui para conferir o post), hoje, falaremos novamente sobre este objeto, tão importante em diversas culturas.
A Hamsa (também conhecida como chamsa – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão), é um artefato místico com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos. A Hamsa é um símbolo utilizado mais pela comunidade sefaradi (judaica), muito ligada com a parte mística e em sábios cabalistas.
A chamsa era um objeto de cultura árabe que foi incorporado pelos judeus e seu uso como um amuleto é muito comum contra o mau-olhado e outras espécies de desgraças. De acordo com os que creem, é recomendado pendurá-la no pescoço ou ao lado da porta da casa ou, ainda, no automóvel, como um excelente meio de prevenção contra acidentes. Também é possível grudá-la à carteira ou à bolsa para servir contra o mau-olhado que poderia de algum modo afligir as finanças da pessoa, além de também servir como proteção a quem usa ou possui este amuleto. Por vezes, a Hamsa é adornada com peixes, olhos e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo. Em certos Hamsas existe uma certa descrição em hebraico, cuja simbologia traz sorte.
A Hamsa é uma mão simétrica, cujo polegar é uma reflexão de outro igual, mas este no lugar do dedo mindinho, tendo o dedo médio como linha de simetria. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um só polegar. Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsa como um escudo contra o mau-olhado já antes do judaísmo e do islão, como um símbolo do ídolo de uma deusa na qual sua mão afasta o mau-olhado.
Outros significados
A Hamsa é conhecida também como "Mão de Fátima" pelos muçulmanos, numa referência à filha de Maomé. Segundo a tradição sunita, os cinco dedos de Fátima simbolizam os cinco pilares do Islão, enquanto que para os xiitas, simbolizam o Ahl al-Kisa (o grupo formado por Maomé, a sua filha Fátima, o seu sobrinho e genro Ali, e os seus netos Hassan e Hussein). Os judeus, por outro lado, chamam-lhe "Mão de Miriam", aludindo a esta figura bíblica, irmã de Moisés e de Aarão. Para estes, os cinco dedos simbolizam os cinco livros da Tora. Como acontece com a maioria dos símbolos de poder, há fortes indícios de que a Hamsa seja muito anterior ao seu uso pelo Islão ou pelo Judaísmo. Achados arqueológicos comprovam que este símbolo foi usado por povos fenícios, possivelmente associado ao culto da deusa lunar Tanit, patrona da cidade de Cartago.
Comumente, a Hamsa é utilizada por defensores da paz no Oriente Médio, lembrando as raízes comuns do judaísmo e do islamismo. Por isso, carregar um amuleto Hamsa transmite uma mensagem de paz que transcende qualquer religião.
A Hamsa (também conhecida como chamsa – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão), é um artefato místico com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos. A Hamsa é um símbolo utilizado mais pela comunidade sefaradi (judaica), muito ligada com a parte mística e em sábios cabalistas.
A chamsa era um objeto de cultura árabe que foi incorporado pelos judeus e seu uso como um amuleto é muito comum contra o mau-olhado e outras espécies de desgraças. De acordo com os que creem, é recomendado pendurá-la no pescoço ou ao lado da porta da casa ou, ainda, no automóvel, como um excelente meio de prevenção contra acidentes. Também é possível grudá-la à carteira ou à bolsa para servir contra o mau-olhado que poderia de algum modo afligir as finanças da pessoa, além de também servir como proteção a quem usa ou possui este amuleto. Por vezes, a Hamsa é adornada com peixes, olhos e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo. Em certos Hamsas existe uma certa descrição em hebraico, cuja simbologia traz sorte.
A Hamsa é uma mão simétrica, cujo polegar é uma reflexão de outro igual, mas este no lugar do dedo mindinho, tendo o dedo médio como linha de simetria. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um só polegar. Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsa como um escudo contra o mau-olhado já antes do judaísmo e do islão, como um símbolo do ídolo de uma deusa na qual sua mão afasta o mau-olhado.
Outros significados
A Hamsa é conhecida também como "Mão de Fátima" pelos muçulmanos, numa referência à filha de Maomé. Segundo a tradição sunita, os cinco dedos de Fátima simbolizam os cinco pilares do Islão, enquanto que para os xiitas, simbolizam o Ahl al-Kisa (o grupo formado por Maomé, a sua filha Fátima, o seu sobrinho e genro Ali, e os seus netos Hassan e Hussein). Os judeus, por outro lado, chamam-lhe "Mão de Miriam", aludindo a esta figura bíblica, irmã de Moisés e de Aarão. Para estes, os cinco dedos simbolizam os cinco livros da Tora. Como acontece com a maioria dos símbolos de poder, há fortes indícios de que a Hamsa seja muito anterior ao seu uso pelo Islão ou pelo Judaísmo. Achados arqueológicos comprovam que este símbolo foi usado por povos fenícios, possivelmente associado ao culto da deusa lunar Tanit, patrona da cidade de Cartago.
Comumente, a Hamsa é utilizada por defensores da paz no Oriente Médio, lembrando as raízes comuns do judaísmo e do islamismo. Por isso, carregar um amuleto Hamsa transmite uma mensagem de paz que transcende qualquer religião.
